"A revolução criadora como proposta transformadora potencializa uma participação mais ativa do sujeito na realidade e a invenção de novas formas de estar no mundo. A espontaneidade criadora seria a possibilidade de resgate da relação de compromisso entre sujeito e mundo mediante uma presença transformadora, na busca ativa de mudança dos aspectos insatisfatórios do mundo (Naffah Netto, op. cit.). Possibilitados pela metodologia psicodramática, os espaços coletivos permeados por trocas afetivas podem potencializar a percepção e a transformação das subjetividades rígidas, mecânicas e autoritárias que fomentam a mentalidade facista. Em geral, o psicodrama é concebido como uma prática mais voltada à emoção e à ação".
Referências:
Trecho de Érico Douglas Vieira, página 30, capítulo 1, intitulado: "Possibilidades psicodramáticas de resistência ao facismo contemporâneo". Presente no livro: "Por uma vida espontânea e criadora: psicodrama e política", de André Marcelo Dedomenico e Devanir Merengué como organizadores do livro. 1ª ed. São Paulo: Ágora, 2020.
No corpo da citação: NAFFAH NETO, A. Psicodrama: descolonizando o imaginário. São Paulo: Plexus, 1997.